O ministro provincial do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini, e o diretor nacional do setor leiteiro, Sebastián Alconada, encabeçaram a reunião da Mesa Provincial Leiteira na qual foram abordados temas chave para o setor, como exportações e novos mercados, infraestrutura elétrica, energias renováveis, financiamento e capacitações. Aliás, trataram detalhes de Todo Láctea 2025, que será realizada de 13 a 15 de maio na cidade de Esperanza.
A respeito disso Puccini lembrou que “estamos trabalhando em infraestrutura elétrica e energética para o setor leiteiro, e também com o que chamamos Caminhos Produtivos”, e acrescentou que “o comércio internacional é também um eixo, estamos participando em feiras em nível internacional, também em feiras daqui e em rodadas de negócios”; e destacou, aliás, que “esse ano Todo Láctea será feita na província de Santa Fe, e isso também é importante”.
Do mesmo modo, o ministro santafesino se referiu a algumas conquistas atingidas durante 2024, e mencionou “o tema das retenções: o setor leiteiro finalmente pôde obter retenção zero, e isso foi uma certeza para esse setor”. Também salientou que “fomos a primeira província onde foi anunciado o crédito com o Banco Bice, sendo isso inovador, porque tem se tomado o valor-produto, e somos a província que mais tem solicitado esses créditos, quase 40, com 4.000 milhões de pesos”.
Por sua parte, o secretário de Agricultura e Pecuária da Província, Ignacio Mántaras, reconheceu que essa “é uma mesa que trabalhou ativamente desde que iniciamos a gestão, e hoje reforçamos o já feito em 2024, conferimos alguns pontos, e projetamos 2025. Falamos muito de financiamento e de questões estratégicas”, e afirmou que “estamos convencidos de que a potência do setor leiteiro e o seu desafio em Santa Fe é a exportação, essa é a primeira demanda”.
Mais competitividade para o setor
Do encontro participou também o diretor nacional do setor leiteiro, Sebastián Alconada, que admitiu que “hoje a realidade do setor é que encerramos um 2024 com um preço para o produtor muito positivo, que permitiu a muitos poder cancelar dívidas”, e acrescentou que “trabalhamos muito forte em conjunto para conseguir financiamento, que é uma demanda histórica do setor. E conseguimos desenvolver ferramentas a valor-produto que dá maior previsibilidade aos produtores”.
Por outro lado, se referiu aos desafios que encara o setor e manifestou que “o mercado interno caiu um pouco, porém, já vemos os primeiros sinais de reativação que começaram em dezembro. Esse ano queremos continuar trabalhando nisso, que o preço do produtor se estabilize, e trabalhar fortemente na competitividade, tanto no interior, e começar a trabalhar fortemente numa agenda de promoção dos produtos lácteos no exterior: temos que ir na procura de mais mercados e fortalecer o que já temos. Acho que aí está o futuro do setor leiteiro, porque estamos convencidos de que temos muito de fazer”.
Nesse sentido, Alconada explicou que “a competitividade tem que ser gerada a partir do investimento e de melhorar e otimizar os sistemas em produção, tanto na indústria quanto na produção primária. Em produção primária já tivemos uma oferta agressiva de financiamento, agora vamos por isso mesmo para o setor industrial. Temos que gerar produtos mais competitivos, aumentar a produção e aumentar o tamanho do bolo”, concluiu.
Da reunião realizada no Salão Amarelo do Ministério do Desenvolvimento Produtivo da província, na cidade de Santa Fe, participaram também representantes de Carsfe, Coninagro, Federación Agraria, Sociedade Rural, Meprolsafe, JIPL, Apymil, Cafypel, CIL, INTI Lácteos, INTA, Senasa, a Fundação para a Promoção e o Desenvolvimento da Cadeia Láctea Argentina (FunPEL), Colégio de Médicos Veterinários, Colégio de Engenheiros e Faculdade de Ciências Veterinárias da Universidade Nacional del Litoral (UNL), entre outros.