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Província lançou linhas de crédito para financiar obras de infraestrutura energética

“O Estado deve dar ao setor privado as ferramentas para crescer, ser competitivo e gerar trabalho”, disse o governador na apresentação do programa Genera, destinado a financiar obras de infraestrutura energética de até $ 300 milhões.

O governador, Maximiliano Pullaro, na apresentação do programa Genera.

O governador Maximiliano Pullaro, junto aos ministros do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini e da Fazenda, Pablo Olivares, apresentou na quarta-feira passada Genera, um programa para financiar obras de infraestrutura energética de até $ 300 milhões. 

O plano procura fortalecer a infraestrutura através de um esquema de financiamento com duas linhas, impulsionando o desenvolvimento industrial e melhorando a estabilidade do sistema energético provincial. Alguns dos setores atingidos serão frigoríficos; indústrias metalúrgica, do leite, da carne, agroalimentar e manufatureira; moinhos; parques industriais. 

Vale destacar que as duas linhas de financiamento serão privada e público – privada: na primeira, a Província financiará 100% do custo da obra, e o setor privado devolverá o investimento em 36 meses com 12 meses de graça, tendo o primeiro ano de devolução dos juros com taxa fixa de 25%, após o primeiro ano devolução do capital mais juros com (taxa Badlar). A execução e contratação da obra estarão a cargo do privado. 

Quanto à linha público – privada, a Província financia 100% da obra, absorve 30% do total, no entanto o privado devolverá 70% em 36 meses, com 12 meses de graça, tendo o primeiro ano devolução de juros com taxa fixa de 25%, após o primeiro ano devolução do capital mais juros com (taxa BADLAR).

Apostar na produção

Durante a apresentação na Casa do Governo de Santa Fe, Pullaro reconheceu que “o desafio que temos em Santa Fe é dar todas as ferramentas a nosso sistema privado para que possa crescer, possa ser competitivo e possa gerar trabalho. Por isso, esse ano saímos muito forte com políticas creditícias, de garantias, com taxas subsidiadas, visando fundamentalmente sustentar nossos sistemas econômicos em cada uma das regiões da província”. 

E em relação ao Genera, o governador salientou que “tem a ver com um programa de governo que tem muito claro para onde deve ir a província e qual é a saída que ela tem: é fazer o que sabemos fazer”, e nesse sentido assegurou que “os santafesinos sabemos trabalhar e sabemos muito bem o que é o que podemos produzir. Ninguém vai vir nos explicar isso porque está no nosso DNA, está na nossa cultura. Nós somos gente de trabalho em cada povoado e em cada cidade”. 

Durante a cerimônia estiveram presentes também o presidente provisório do Senado, Felipe Michlig; a presidenta da Câmara dos Deputados, Clara García; o secretário de Infraestrutura Produtiva, Federico Carballeira; o coordenador operacional da Agência de Cooperação Econômica e Financiamento Externo, Nicolás Aimar; o secretário de Coordenação de Transformação Digital, Mauricio Basso; o senador pelo departamento Belgrano, Pablo Verdecchia; e o deputado provincial, Dionisio Scarpín, entre outros. 

Mais uma ferramenta

Para o ministro do Desenvolvimento Produtivo, Gustavo Puccini, Genera “é uma ferramenta importantíssima” e é por isso que chamou a atenção para pensar “que atrás de uma máquina nova que vai começar a funcionar, pode existir uma nova vaga de emprego; é um recurso novo que talvez coloque em andamento essa empresa, que quiçá vai possibilitar produzir produtos inclusive novos”.

Aliás, o ministro lembrou que essa é “mais uma ferramenta com as que estamos trabalhando, colocando ela à disposição como aconteceu com as ferramentas de crédito, de inovação para o setor produtivo e também de infraestrutura”.
 
Por sua parte, o ministro da Fazenda, Pablo Olivares, considerou que com o lançamento do Genera, “damos um passo à frente a partir das eficiências que pudemos conseguir durante esse ano, para o Estado poder financiar e colocar à disposição duas coisas: o instrumental e o financiamento para que os privados por sua conta, mas com o financiamento que o Estado provê, possam amortizar em condições muito favoráveis, e levar por si mesmos essa infraestrutura, para que depois a Empresa Provincial da Energia lhes proveja o serviço com a potência que necessitarem. Ou o Estado de uma maneira público - privada onde ao mesmo tempo o Estado execute essa obra com os requerimentos que estabelece a EPE e seja cofinanciada com a indústria que não vai ter que desembolsar esse cofinanciamento, senão que esse cofinanciamento irá junto com uma linha de empréstimo que vai ser dada pelo Fundo de Investimento e Desenvolvimento”.

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